Não Se Culpe Por Um Erro Que Você Não Cometeu


O outro vive dando mancadas, mudando repentinamente de humor e sempre termina acusando você de ser responsável pelas brigas e desentendimentos? E ainda te acusa de não ser confiável e você acaba sempre se sentindo culpado(a)? 
Adriana garante:

Tem algum desencontro nisso tudo!
Abra seus olhos e cuide de sua auto estima!




Sou a primeira a defender a ideia de que é preciso pedir desculpas e rever seu comportamento quando se comete um erro, mas também rapidamente me levanto para defender uma acusação injusta. E se é mera coincidência ou recorrência de enganos, eu não sei. Mas o fato é que tenho ouvido histórias parecidas de pessoas que se sentem culpadas pelo fim de um relacionamento sem terem, na verdade, essa responsabilidade.


Veja bem! Todo relacionamento é feito de duas pessoas, e isso é reconhecido e aceito por todos. Mas por que será que a tendência é de que só um seja responsabilizado pelo que saiu errado? Por que, em geral, um ocupa o lugar de certo, sabichão e o outro aceita o lugar de culpado? Explico: em geral, os espertos(as) fazem o que querem, saem com os amigos sem dar a menor satisfação e sem considerar a opinião e a vontade do outro, contam mentirinhas com a cara mais deslavada do mundo, mas sempre encontram justificativas para fazer valer cada um de seus argumentos.


O outro(a), por sua vez, em geral se submete, faz o que o “manipulador” quer, na hora que ele quer e, no final das contas, ainda sai como culpado, responsável pelas brigas e desentendimentos. Sua fama é de ser intransigente, cobrador, briguento e, diante do menor deslize, do menor revide, será acusado, julgado e condenado sem nenhuma chance de defesa.


Ainda que a relação continue, ouvirá ‘todo-santo-dia’ o quanto merece ser punido por aquele tal erro cometido, num fatídico dia em que se cansou dos desaforos do outro. Perde todo e qualquer direito de expressar o que sente, especialmente se seu sentimento for contrário ao que o espertinho(a) quer fazer.


Bem, verdade seja dita: tá tudo errado! Tanto o que sacaneia impiedosamente, responsabilizando o outro(a) de forma sutil e extremamente eficiente pela relação ter chegado a este ponto; quanto o que se deixa acusar, aceitando as torturas e punições dia após dia, vestindo a carapuça de culpado e se lamentando o tempo todo! Resumindo: juntou a fome com a vontade de comer, e deu nesse exagero e descompasso!


Agora, enquanto um bate e o outro apanha, resta-nos descobrir quem vai reclamar da brincadeira primeiro. Em geral, é quem está apanhando, obviamente. E a situação é mais ou menos assim: o bom de lábia apronta várias, mente, em geral trai, aparece e desaparece quando bem entende. Hoje, está uma seda, todo gentil, carinhoso, cheio de promessas e declarações de amor. Amanhã, sem motivo que o justifique, é grosseiro, frio, não aceita perguntas e se faz de ofendido à menor desconfiança ou pedido de explicação do outro. O culpado, por sua vez, termina se deixando convencer de que realmente não deveria ter dito o que disse, que pegou pesado e que nem tem provas para estar tão desconfiado ou ter ousado culpar o outro do que quer que seja.


E o pior é quando o espertinho(a) termina a relação justificando que não aguenta mais ser alvo de tantas acusações, e que ele sim tem motivos para desconfiar do outro, afinal teve aquele dia, aquele deslize que ele julga fatal, do qual ele jamais vai se esquecer e muito menos perdoar. Daí, tá armada a cama de torturas! O culpado vai sofrer desesperadamente, acreditando que tudo terminou dessa maneira porque ele foi ansioso, impaciente e injusto! Vai se lamentar dia e noite por tudo o que disse e, certamente, também vai pedir perdão pelo que fez, pelo que não fez e pelo que jamais sequer pensou em fazer. Vai pedir perdão por tudo, sem ter feito – de fato – absolutamente nada que realmente justificasse o comportamento do outro e o final da relação.


Se você está passando por isso, sendo responsabilizado constantemente pelo desgaste do relacionamento, pelo enredo torto que ele tem seguido ou até por ter chegado ao fim, preste atenção: quem ama respeita, conversa, interessa-se pelos sentimentos do outro, tenta chegar a um consenso e, acima de tudo, tem o mínimo de constância em suas atitudes.


Quem ama não termina sem antes tentar de outro jeito, ceder um pouco mais, colocar-se no lugar do outro. Quem ama não age de modo dissimulado, sempre dando um jeito de reverter a situação e fazer o outro se sentir mal, culpado pelo que disse!


E sendo assim, se o espertinho(a) da sua vida terminou o namoro ou o casamento e agora só quer ficar com você, argumentando que não dá para voltar a ficar junto porque você não é confiável, mas também não te deixa em paz, especialmente quando você arrisca outra relação ou quando ameaça nunca mais ficar com ele, abra os olhos! Esse(a) pilantra tá tentando minar sua autoestima, acabar com suas convicções e fazer você acreditar que realmente não é uma pessoa sensata.


Lembre-se que a decisão sobre o que vai ser da sua vida é, em última instância, sempre sua. Portanto, saia dessa cama de torturas e vá à luta, em busca de sua felicidade e, sobretudo, de um amor de verdade, porque esse é mais falso que CD pirata vendido no camelô de feira de rua!


E pode apostar: se for amor de verdade, se o danado(a) apenas bobeou, certamente vai rever seu comportamento, vai mudar sua postura e vai assumir você!

1 comentários:

com esse depoimento vc diz ezatamente o q esta acontecendo comigo ! vou seguir seu conselho!t amo!

 

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Adriana Almeida
Autora Blog